Somos todos João

Foto: Florian Eisele/AELTC

Com uma distribuição muito saudável entre saque firme e devolução agressiva, ingredientes muito bem-vindos sobre a grama, João Fonseca obteve sua segunda vitória em Wimbledon com louvor. Precisou de muita confiança para sair de diversos apertos gerados pelo norte-americano Jenson Brooksby e se emocionou com mais uma terceira rodada de Grand Slam, repetindo Roland Garros de um mês atrás.

O carioca de 18 anos continua a surpreender os analistas internacionais – e muito provavelmente seus experientes adversários – pela frieza com que encara os pontos delicados de uma partida. O exemplo maior foi o 0-40 do game final, onde jamais se apressou. Aliás, claramente ele sacou e devolveu muito melhor do que Brooksby, tendo feito a bola voltar 40% dos pontos em que o adversário colocou o primeiro saque e 47% em cima do segundo. Finalizou com 51 winners e ganhou 26 das 46 subidas à rede.

Na Era Profissional, iniciada em 1968, foram poucos os brasileiros que conseguiram chegar na terceira rodada de Wimbledon. Maria Esther Bueno fez isso duas vezes (1968 e 1976) assim como Cássio Motta (1983 e 1984) e Flávio Saretta (2002 e 2003). Também chegaram lá Edison Mandarino (1970), Carlos Kirmayr (1981), Marcos Hocevar e Patrícia Medrado (1982), João Soares (1983), Gustavo Kuerten (1999 e 2000), André Sá (2002), Thomaz Bellucci (2010) e Bia Haddad (2023 e 2024). De toda essa turma, superaram essa fase apenas Estherzinha, Guga, Sá e Bia.

O próximo desafio de Fonseca será o chileno Nicolas Jarry. Ele disputa seu sexto Wimbledon e repete a terceira rodada de 2023, aliás seu grande ano no circuito, com oitavas em Roland Garros e terceira fase também no US Open, além de dois títulos de ATP. Três temporadas antes, foi suspenso por uso de anabolizantes. Em 2024, fez final em Roma, o que o levou ao 16º do ranking. Mas tem feito um 2025 fraco, tendo chegado a Wimbledon com apenas seis vitórias em nível ATP, o que derrubou seu ranking para o 143º posto atual.

O chileno, que precisou ganhar seus três jogos do qualificatório, já marcou 40 aces nos dois jogos feitos na chave principal, o dobro de Fonseca, com 71% de acerto do forte primeiro saque e 83% de pontos obtidos com ele, números ligeiramente melhores que os do brasileiro (69% e 77%). Também possui um forehand respeitável, mas peca muito com o backhand, onde lhe falta consistência e muitas vezes potência. É o caminho.

Bia agora só nas duplas

Na gangorra que tem sido sua temporada até aqui, Bia Haddad Maia não conseguiu jogar bem duas partidas seguidas em Wimbledon e se despediu da chave de simples. O primeiro set contra Dalma Galfi, 110ª do ranking, foi apertado e a brasileira chegou a recuperar uma quebra para levar ao tiebreak, onde saiu atrás e reagiu de novo, mas nunca realmente se impôs.

A perda do primeiro set deixou a húngara muito confiante e Bia se perdeu, cedendo logo dois games de serviço, vendo a adversária se defender muito bem e sempre buscar contragolpes pelas paralelas. Bia fez oito duplas faltas, sete delas no primeiro set. Se Galfi salvou sete de oito break-points, a brasileira perdeu os três que permitiu.

O foco agora se volta à chave de duplas, onde ela e a alemã Laura Siegemund precisam ganhar boas rodadas para se manter na faixa de classificação ao Finals.

Resumão

– Alcaraz jogou para o gasto em cima do top 800 Tarvet e chegou a perder dois serviços, mas disparou 38 winners. Aguarda Aliasssime ou Struff.
– Fritz foi de novo ao quinto set, diante de mais um super-sacador, num jogo de pontos curtos. Diallo tem qualidades técnicas e precisa ganhar experiência. O 5º do mundo pega Davidovich ou Zandschulp e deve vir mais trabalho duro.
– Os russos não tiveram vida fácil. Khachanov chegou a estar 2 a 1 atrás de Mochizuki e Rublev saiu perdendo e reagiu em cima de Harris.
– Mais dois cabeças masculinos se despediram: Tiafoe parou no canhoto Norrie, semifinalista há três anos e sempre perigoso no piso, e Lehecka não tirou set de Bellucci. O britânico se reencontrará com Fonseca se ambos vencerem.
– E a finalista Paolini se despediu num jogo que podia ter caído para qualquer lado diante de Rakhimova. Tem chance de ainda se segurar no top 10.
– A chave se abriu para Anisimova, que será adversária de Galfi e viu também o adeus de Shnaider e Krueger. Já é possível pensar em duelo contra Osaka nas quartas.
– Sabalenka passou maus bocados diante do tênis de base pesado de Bouzkova, como era de se esperar, porém foi muito bem ver a número 1 cada vez mais solta na transição à rede.
– Sua adversária agora será Raducanu, com impecável atuação tática diante de Vondrousova, campeã de 2023 e que vinha do título em Berlim.
– E quem ganhar terá pela frente Svitolina ou Mertens, outro ótimo duelo da terceira rodada. E tudo indica que a sobrevivente cruzará com Keys. Será que a campeã sai daqui?
– Jogão de duplas entre Matos/Melo e Luz/Dodig. Demorou 3h05 e teve nova vitória do dueto todo brasileiro, que antevê segunda rodada bem propícia. Romboli ganhou seu primeiro jogo em Wimbledon e o terceiro de Slam.

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Eduardo
Eduardo
1 dia atrás

Oi Dalcim, Thomaz Koch não alcançou 3a rodada em Wimbledon ?

Fernando
Fernando
1 dia atrás

Com óbvia exceção de Alcaraz e Sinner, Fonseca tem tênis para ganhar de qualquer adversário, desde que mantenha a cabeça no lugar, atacando na hora certa e tendo a humildade de se defender e usar o slice quando preciso. Concentrar no saque e seguir com a confiança em alta. O jogo de hoje dá esperanças.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Fernando

Agora , né meu caro ? . Ele está tendo ” humildade” pra se defender não é de hoje . Esquecestes do ” nervosismo” …rs. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
11 horas atrás
Responder para  Fernando

Qualquer tenista, que:
mantiver a cabeça no lugar; atacar na hora certa; ter a humildade para se defender; usar slice quando preciso; concentrar no saque e seguir com confiança alta, pode ganhar de qualquer um, que não fizer um desses itens.

Marco Aurelio
Marco Aurelio
1 dia atrás

Caramba!!! Fico imaginando nosso querido João Fonseca nas quartas de final, enfrentando o bicampeão Carlos Alcaraz… sonhar continua sendo permitido, certo???

Lucas
Lucas
1 dia atrás

Boa noite. Parabéns pelo texto, Dalcim. Apenas um pequeno complemento: além de 2003, Saretta também fez 3a rodada em WB em 2002, perdendo justamente para André Sá.

Vinagre
Vinagre
13 horas atrás
Responder para  Lucas

O jogo de André Sá era bonito de se ver na grama

Ricardo
Ricardo
1 dia atrás

Joao vence o chileno

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás

Daria pro João ganhar desse Alcaraz meia boca das rodadas iniciais. Mais pra frente será complicado.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

Esse Alcaraz meia boca é o de sempre na maioria dos Slam , na primeira semana. Esta é a prova que não assistes coisa alguma, a não ser ” goat ” , e suas atuais exibições deslumbrantes … Rsrsrs, Abs !

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
14 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Paulo Almeida
Paulo Almeida
13 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Sim, você acertou sobre exibições deslumbrantes. Anotou a placa hoje?

Rsrsrs, abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
12 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Slam é sigla . Não entendo a moderação, continuar não cumprindo as normas que estão nas regras do próprio Blog . Resolveu do nada que tem que botar letra minúscula em tudo . Porque Sra Dalcim ?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
16 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

PS : Agora que eu vi , que Sr Piloto se referiu a JF . Desculpe, isso comprova que assistes tudo e tens sempre razão… Rsrsrs, Abs !

Berg
Berg
6 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

João não ganharia hoje nem desse “Alcaraz meia boca” que você fala e nem do prime. Nos próximos anos, talvez o resultado será outro

Evandro
Evandro
1 dia atrás

Os títulos do blog são de muita qualidade. Parabéns!!

Ronildo
Ronildo
1 dia atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Verdade Dalcim. Esse título deve estar no Big 3 dos melhores! Sintetiza o momento atual do tênis no Brasil.

Tom França
Tom França
1 dia atrás

Da 4ª colocação pra cima, vejo o nível da WTA bem sofrível. A prova é Beatriz Maia ter um ano tão irregular, e se sustentar ainda no top 20. Aliás, a brasileira só chegou a ser top10, diga-se de passagem de maneira bem efêmera, porque andou vencendo alguns torneios “ganháveis”, embora que merecidos, e também por ter alguns “curtos-circuitos”, e chegar longe em alguns torneios considerados grandes. Mas nunca sequer chegou a final de master mil, ou GS. É apenas uma jogadora mediana que teve algumas boas participações fora da sua média, chegando aonde chegou. O seu jogo é completamente previsível, e isso deve ser bem estudado pelas adversárias. Será que ela faz o mesmo?

Fernando S P
Fernando S P
1 dia atrás
Responder para  Tom França

Sim, ela fez final de um W1000, além de semifinal, quartas e oitavas em Slam, ou seja, chegou entre as 16 melhores, o que é um bom resultado pra alguém na faixa de ranking dela.

Agora, sobre ela seguir no Top 20: entre agosto e outubro, ela defende 1.462 pontos. Só com os pontos que ela somou nesses três meses no ano passado, ela estaria no Top 30.

Ari
Ari
1 dia atrás
Responder para  Tom França

comentarios infelizes. quantos jogadores brasileiros chegaram numa SF de slam em simples???

Luiz Serpa
Luiz Serpa
1 dia atrás
Responder para  Tom França

Em 14 de agosto de 2022 Bia Hadda Maia disputou a final do WTA 1000 de Toronto contra Simona Halep, perdendo por 3/6, 6/2 e 3/6. Parece uma afirmação mal fundamentada a de que uma tenista esteja a três anos entre as 30 melhores do mundo e seja apenas mediana. Por sinal, em qualquer atividade, alguém apenas mediano jamais será um dos 30 melhores do mundo mesmo que por um breve momento. Como o ranking da WTA, por todo esse tempo, sempre listou cerca de 1800 jogadoras, a mediana se encontra por volta da posição 900. O nono decil tem as primeiras 180 jogadoras. A de ranking 90 estará a frente de 95% das profissionais rankeadas. Alguém que passou três anos entre as 30 primeiras, chegando algumas vezes entre as 15 primeiras, ficou melhor colocada que 98% a 99% de todas as jogadoras profissionais. Difícil atribuir a sorte e, mais ainda, considerá-la mediana. Se você não gosta dela, está no seu direito, mas não torture a matemática/ lógica.

Atenciosamente

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
11 horas atrás
Responder para  Luiz Serpa

Prezado Serpa, sua matemática está perfeita!
Falta, para mim, apenas um pouco de ponderação, quando se coloca que a #90, estará a frente das 95% restantes. E de fato está, mas, poderemos quando uma #1800 do ranking, vence um jogo, de primeira rodada do menor torneio, a chance dela pular 100 postos são enormes, por isso, que a subida é menos difícil que a manutenção.
Tenho para mim, que com o tênis que Bia Maia pratica, na média do que tem feito de 2022 para cá, não a sustentará no top 30. Quando caírem os pontos do segundo semestre, ele estará mais em consonância com seu real status e, consequências virão, pois, em primeiras rodadas de torneios maiores, os desafios também serão maiores.

Vítor Barsotti
Vítor Barsotti
8 horas atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Se seguir o conselho do Serpa e não torturar a lógica e nem a matemática, verá que teu comentário não faz sentido algum!

Ronildo
Ronildo
8 horas atrás
Responder para  Tom França

Acho muito exagerado essa conclusão de baixo nível. As alternâncias se dão justamente por causa do alto nível no tênis feminino atualmente. Você acha que a Osaka, por exemplo, desaprendeu a jogar tênis? Não, só que o nível das concorrentes é muito alto. Sinceramente, se o tênis feminino fosse de baixo nível a Ostapenko seria número um por muito tempo, visto bater muito forte na bola desde sempre, tirando inclusive um RG da Halep.

Daniel Rohr
Daniel Rohr
1 dia atrás

A chave abriu muito, professor. Parece improvável que o João, superando o Jarry, não passe também por Norrie ou Bellucci. De repente, as quartas de final projetadas ali atrás como um ‘sonho distante’ estão muito próximas. Trabalho muito duro do staff para blindar o João dessas projeções, porque é inevitável quando a chave se abre dessa forma e o potencial dele não é realmente conhecido.

Para o confronto com o chileno, me parece que o João vai estar em vantagem sempre que conseguir entrar nos pontos. Não vejo o Jarry incomodando o João nos games de serviço do brasileiro. A chave vai ser converter os BPs, algo que o João tem falhado nesses últimos meses.

Paulo A.
Paulo A.
1 dia atrás

Dalcim, fiquei curioso: poderia me informar quão longe foi a Maria Esther em 68 e 76 em Wimbledon?

Paulo A.
Paulo A.
15 horas atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Impressionante!!

Samuel
Samuel
1 dia atrás

Não é impossível que minhas orações de torcedor finalmente possam ser atendidas…

Passei anos de minha vida pedindo que Guga desse dois passos à frente nas devoluções (e tivesse reflexo para sustentar isso), contudo não fui agraciado. Implorei aos céus que Bellucci jogasse os momentos decisivos como estava jogando nos pontos prévios, porém os anjos não me ouviram. Já neste ano tenho implorado para que o João seja mais calmo quando quiser fazer benditos winners de direita, isto é, que coloque a bola um metro e meio mais para dentro da quadra; que tão somente passe a esfera amarela para o outro lado quando isso for suficiente; e que não procure fazer winner em todo e qualquer contra-ataque. Talvez eu seja surpreendido e minhas súplicas sejam atendidas antes de minha novena acabar.

Ah, sim… Há algumas horas, em franco delírio, minha imaginação indicou-me que apenas um outro profissional jogou na rede de forma tão, ao mesmo tempo, elegante, intensa, sincrônica, técnica e com visão do ponto quanto João: o sueco Edberg. Claro que era um devaneio! Mas juro que eu quis ficar na dúvida…

Última edição 1 dia atrás by Samuel
Andre Borges
Andre Borges
16 horas atrás
Responder para  Samuel

Suas súplicas são idênticas às minhas com a diferença que incluo a Bia na mesmíssima intenção que faço pelo João.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
11 horas atrás
Responder para  Samuel

Divertido Samuel!

José Eduardo
José Eduardo
1 dia atrás

Eu adoro ler essa coluna.

Paulo A.
Paulo A.
15 horas atrás
Responder para  José Eduardo

Todos nós, que amamos tênis no Brasil.

Ari
Ari
1 dia atrás

Oi Dalcim, e comum ver quedas na grama mesmo jogando com os tenis corretos. Porem, o Joao parece cair mais que o comum. Vc notou o mesmo?

Fernando Pauli
Fernando Pauli
1 dia atrás

É uma pena que Maria Ester Bueno não ganhou nem um GS na era profissional em simples, seus 7 GS ( 3WB e 4 USO ), foram entre 1959 e 1966. O único título de GS na era profissional foi em duplas feminina no USO de 1968. Ela deixou saudades.

Fernando Pauli
Fernando Pauli
1 dia atrás

Correção Maria Esther Bueno.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás

Bastou cair cedo nos Masters de Madri e Roma , os sabichões vieram em bando pedir troca de Treinador, devido ao fraco mental e alto nervosismo ( que saco ), do jovem Fenômeno de 18 anos . Claro que a maioria não lembra do ” goat ” deles , na mesma idade , mas Alcaraz e Sinner???. Jannik aos 19 , terminou 2019 como Top 37 . JF está no momento TOP 47. Nem sabiam que Franco Davin faz parte do Staff. Dito isto, JF enfrenta um Jarry ( muito experiente e sacador) , não como favorito, a meu ver, mas pode bate-lo. PS : Espero que numa possível derrota, sabichões lembrem que até o final da Temporada, tem muita coisa . E não venham enxer o saco. Como previsto, JF melhora a cada segundo …rs. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
11 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Novak Djokovic aos 18 era exatamente ninguém, por isso, ninguém se lembra.
O bom foi, depois que apareceu, não sumiu mais.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
23 horas atrás

Vejo que o João pegou uma chave muito boa nesse Wimbledon.

Tomara que chegue até as quartas de final, e acho que para isso ele deve ter em mente que tudo que vier daqui para frente é lucro, e que ele não tem nada a perder.

Se unir a essa mentalidade o cuidado devido de jogar com controle e suprimir os erros, acho que ele consegue.

O que já seria um resultado incrível…

Danilo
Danilo
21 horas atrás

Parabéns pelo belo trabalho de sempre. Dalcin, eu acompanho o João com muito entusiasmo. Umas das coisas que observo nos jogos dele é o baixo aproveitamento nos break points. Com o passar dos anos será que melhora? Abraço

Jackson
Jackson
21 horas atrás

Vocês são emocionados demais…kkk…O moleque ganhou 2 jogos com todo respeito jogando contra ninguém…

Pepe
Pepe
20 horas atrás

Eu sou mais realista que a maioría. O chileno é um cara experiente que vem jogando bem as partidas de Wimbledon y João ainda é um jovem tenista com talento mas ainda em fase de evolução. Acho que o chileno virá com tudo e será favorito e vejo difícil uma vitória brasileira.

Leandro Passos
Leandro Passos
17 horas atrás

Bom dia Dalcim. Você acha que este amadurecimento do João, principalmente em momentos mais importantes, deve-se a entrada do Franco Davin na equipe ou está sendo uma evolução natural do próprio João?

Alexandre
Alexandre
17 horas atrás

Dalcim,

Em que pese o incrível torneio que o João está fazendo, ainda acho a movimentação dele para a direita muito fraca, pegando de slice muitas vezes em bolas que não são tão anguladas assim. O próprio Silvio Bastos, ontem durante a programação, comentou que acha que quem usa slices de direita é porque tem uma movimentação “preguiçosa”. Vejo como uma das maiores oportunidades de evolução nos muitos e muitos anos que ele tem pela frente, vc concorda?

Zé Maria
Zé Maria
17 horas atrás

E hoje meu abraço caloroso vai para o Luiz Fernando! Admiro muito vc. Bjs no coração!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
14 horas atrás
Responder para  Zé Maria

Agradeço e fico lisonjeado…

Paulo F.
Paulo F.
12 horas atrás
Responder para  Luiz Fernando

Está de aniversário, nobre confrade torcedor do arquirrival?
Caso afirmativo, felicidades e muitos anos de vida!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
4 horas atrás
Responder para  Luiz Fernando

Congratulações!

Arthur
Arthur
15 horas atrás

N sabia que André Sá TB tinha ido as oitavas, achava que se o João passasse essa 3r ele ia ser o primeiro desde Guga que alcançou as quartas

Paulo Almeida
Paulo Almeida
13 horas atrás
Responder para  Arthur

André Sá fez quartas em 2002, quando a grama já era mais curta e a bola maior, ou seja, a tal da padronização. Hewitt foi campeão daquela edição “passando bolas”. Depois veio o domínio do suíço.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
11 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

Jogue e vença David Nalbandian, apenas passando bolinhas. Daí a certeza que não acompanhavas coisa alguma, Sr Paulo Almeida. Hewitt até então, o mais jovem N 1 da Era Profissional, e um dos maiores contra golpeadores do Esporte, não ficou 90 Semanas como N 1 atoa. Esta tua mania de menosprezar todos os Tenistas antes da era do ” goat” ( após 2011) , é lamentável!!!. Abs !

Luiz Otavio
Luiz Otavio
9 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Excelente comentário Paulo. Hewitt ganhou o US Open do Sampras. Acho que isto demonstra que ele não era passador de bolinha.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
8 horas atrás
Responder para  Luiz Otavio

Mais um fato que reforça o meu ponto: todos os 6 Big Titles do Hewitt foram em quadra rápida (2001 a 2003), jogando por terra a desculpa esfarrapada de padronização que os torcedores do Federer usam para justificar a perda de seu domínio para Nadal e Djokovic.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
8 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Não percebeu as aspas? Acontece que se a grama e as bolas não tivessem mudado, jamais um jogador como Hewitt teria vencido Wimbledon. De qualquer forma, ele passava muitas bolas mesmo e dava o bote na hora certa, o contragolpe, coisa que Nadal, Djoko e Murray cansaram de fazer.

Sem choro e abs!

Sandra
Sandra
14 horas atrás

Dalcim , porque o Guga odiava tanto jogo na grama ? Como não vejo todos os jogos , não estou vendo muito os jogadores darem curtinhas , e por último porque é tão fácil dar ace na grama ?

Sandra
Sandra
6 horas atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Muito pelo contrário eu disse que era muito fácil dar ace na grama e não sabia porque

Luiz Fernando
Luiz Fernando
14 horas atrás

Set 1 com Djoko, com um BH excepcional, contra Evans, com um BH predominantemente com slices. Advinha o q aconteceu????

Paulo F.
Paulo F.
14 horas atrás
Responder para  Luiz Fernando

Mas o homem dos múltiplos nicks nos garante que Djokovic não tem nenhum golpe minimamente bom! kkkkkkkkkk

Luiz Fernando
Luiz Fernando
11 horas atrás
Responder para  Paulo F.

E os amiguinhos dele também! Lembra da postagem do “tenista da segunda divisão”? A conferir kkkk!!!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
11 horas atrás
Responder para  Luiz Fernando

Rss.
Nós já sabemos o que aconteceu até o final do set 3.
Acho que é seu aniversário hoje, parabéns!

Ronildo
Ronildo
13 horas atrás

Infelizmente acabou o 100% de aproveitamento de Daniel Evans nos confrontos com Djokovic. Veteraníssemo aos 35 anos, Evans não está em seus melhores dias com ranking já próximo de 150.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
11 horas atrás
Responder para  Ronildo

Pois é.
Uma coisa é você dizer que tem 100% em algo.
Outra coisa, é se alguém perguntar: mas, 100% em quantas partidas?
De repente, 100% virou 50%.

Ronildo
Ronildo
9 horas atrás
Responder para  Ronildo

Corrigindo: veteraníssimo.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
13 horas atrás

É um absurdo esse fenômeno chamado Novak Djokovic. O que ele ainda faz com 38 anos é surreal.

Rodrigues
Rodrigues
12 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

O que ele faz com 38 anos é surreal: Freguês de Alcaraz na grama e não consegue sequer tirar um set do Sinner….

Rodrigo Figueiredo
Rodrigo Figueiredo
10 horas atrás
Responder para  Rodrigues

Com 38 anos, Federer estava há sete anos (desde 2012) sem vencer Nole em slam, e assim continuou. Com 36 Nole, por sua vez, dizimou Alcaraz e Sinner em sequência no Finals, com 37 derrotou Alcaraz nas Olímpiadas. E olha que a diferença de idade do Nole para os dois é de mais de 15 anos, enquanto do Federer para o Nole eram cinco anos e pouco. Percebe a diferença?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
8 horas atrás
Responder para  Rodrigo Figueiredo

Foram 6 partidas , meu caro. Mais a Final de Wimbledon 2019 e a eliminação do Sérvio da luta pelo N1 , em Sets diretos, no ATP Finals 2019 , jogam por terra qualquer teoria . Djokovic não ter uma Única chance de quebra , em sua casa , na Semi do AOPEN 2024 , contra Jannik Sinner, vamos combinar que é inaceitável. Levou a final Olímpica sem quebrar nenhuma vez o Serviço de Alcaraz. Veremos agora aos 38 , o nível que vai apresentar numa possível Quartas. Aguardemos. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
2 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Quem ler seu comentário e não for fã de tênis, falando de novo da final de 2019, vai achar que Mr. Federer ganhou o jogo.
Antes de mais nada, para ler qualquer comentário, é necessário saber ler. Não é necessário ser fã ou entender de tênis.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
9 horas atrás
Responder para  Rodrigues

Quem é freguês do Evans mesmo? Pela milésima vez se mordeu todo com o talento e a técnica descomunal de DjokoGOAT. “Zero à esquerda na rede”, segundo você, rs.

No mais, o seu querido Terceirão não conseguiu nada com 38 anos em melhor de 5: derrota pro Dimitrov e surra do sérvio no Australian Open.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
4 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

Conseguiu encurralar o tal ” goat ” com 94 Winners em melhor de 5 Sets . 3 Tiebreaks salvaram o Sérvio na mais longa partida em Final , no All England Club. Djokovic ainda não mostrou nem perto desse nível aos 38 . Será neste Torneio, Sr Paulo Almeida? rs.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Corrigindo: conseguiu perder o campeonato levando 4 pontos seguidos e sendo quebrado de volta. Foi trivice, com direito a dedinho pra cima, madeirada e o maior trauma esportivo da sua vida. Rsrsrs, abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
4 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

Já sei . Evans seria aquele Inglês que aos 35 , nem Final de ATP 250 chegou na Grama ? .Jura que os Kombistas estão comemorando? kkkkkk. Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
11 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

O centésimo no Genebrão tirou um peso enorme das costas. Está jogando bem mais solto e sem pressão. Olho nele.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
8 horas atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Sim, hoje mandou o recado!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
4 horas atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Pulastes Roland Garros 2025 , meu caro???. Que eu saiba, a possível melhor Final da história em RG , ” goat ” foi eliminado em Sets diretos na Semi , por um dos protagonistas. O que adiantou o centésimo no Genebrao ??? rsrs, Abs !

Jonas
Jonas
12 horas atrás

38 anos… nenhum tenista em simples jogou no nível do Djokovic com essa idade. Um monstro tecnicamente, completo demais.

Paulo F.
Paulo F.
12 horas atrás
Responder para  Jonas

Palavras perigosas, Jonas.
O Vale do Legado não sabe a diferença entre habilidade e técnica! kkkkkkkkk

Jonas
Jonas
10 horas atrás
Responder para  Paulo F.

kkkk

Evans tem habilidade de sobra, pra você ver…

Rodrigues
Rodrigues
12 horas atrás
Responder para  Jonas

Federer jogou muito mais!

Jonas
Jonas
10 horas atrás
Responder para  Rodrigues

Fala sério, Marquinhos, o Tsitsipas varreu o Federer de quadra aos 38 anos. Até o Dimitrov bateu nele no US Open.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
11 horas atrás
Responder para  Jonas

Monstro mesmo.

Ronildo
Ronildo
11 horas atrás
Responder para  Jonas

Esqueceu de Federer. Mas tudo bem, ele não entra nesta categoria de simples visto ser um multi.

Jonas
Jonas
10 horas atrás
Responder para  Ronildo

Jogou muito bem aos 38, mas perdeu para Dimitrov em Slam, Tsitsipas em ATP Finals e quase perdeu para o Millman no Australian Open.

Ronildo
Ronildo
8 horas atrás
Responder para  Jonas

Federer já estava apresentando problemas nos joelhos a um bom tempo nesta época.

Jonas
Jonas
8 horas atrás
Responder para  Ronildo

Em 2019 não estava, começou em 2020.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
8 horas atrás
Responder para  Jonas

Jura que quer a relação dos Tenistas que ” goat ” perdeu nos quase últimos 2 anos ??? . Antes de fugir do Masters 1000 de Roma , ele perdeu pra quem nos de Monte Carlo e Madri ?? . Já sei , bateu o grande Saibrista Hurcakz na Final do portentoso ATP 250 de Genebra ??? kkkkkk. Abs !

Jonas
Jonas
7 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Derrota por derrota, Federer já perdeu para o Robredo e até para o Donskoy. Não estou falando de torneios menores.

Em Slams, considerando a idade avançada, Djoko fez final em Wb aos 37 anos e SF no AO e Roland Garros, sendo que o sérvio ainda está em atividade.

Federer teve os resultados que citei logo acima, abs.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
8 horas atrás
Responder para  Jonas

Estavas aonde na Final de Wimbledon 2019 e na sequência no ATP Finals 2019 ? . Jogou contra ninguém no dia de hoje . O Suíço jogou as duas citadas, contra o então N 1. Este fanatismo é mesmo contagiante. Dos 37 aos 38 ( em agosto completam 2 anos ) , ” goat ” levou a final Olímpica e um ATP 250 . Inacreditável!!!. Abs !

Jonas
Jonas
7 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Na final que você cita Federer tinha 37 anos. Ele perdeu para o Djokovic de novo, que é pai dele em Wb.

38 anos o Djokovic fez agora em Maio, então existe um lastro a ser percorrido ainda. Semifinal em Roland Garros é um ótimo resultado.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
4 horas atrás
Responder para  Jonas

Na boa , Jonas. Federer é de 08/08/81. 37 anos , 11 meses e 6 dias . Pra ti e Paulinho, ele não tinha 38 . ATP Finals 2019 foi em Novembro. Semi do AOPEN 2020 , final de Janeiro. Quartas em Wimbledon 2021 , próximo aos 40. Tá bom ou quer mais ?? rs. Abs !

Jonas
Jonas
3 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Você sabe que ele saiu com um pneu nesse Wb 2021, não sabe?

Kleber
Kleber
12 horas atrás

O Dalcim é um grande conhecedor de tênis, traz informações precisas, tem um texto leve e sabe respeitar os tenistas brasileiros nos elogios e nas críticas construtivas. Parabéns!

Rob
Rob
10 horas atrás

Estou assistindo o jogo sinnerxvucic …o narrador é Renan do couto,.aí. Ele não para de dar informações no mínimo irrelevantes…ex: entre um ponto e outro ele solta essa: vucic jogou com Djokovic em 2024 em indiana Wells!!!! Qual a razão de sabemos essa informação num jogo em Wimbledon..em 2025…??! Chato paca!!!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
8 horas atrás
Responder para  Rob

Eu só vejo em inglês na Quadra Central. O problema é que essa desgraça de Disney resolveu colocar intervalo até lá (um pouco menor de 30 segundos). Daqui a pouco vão inventar o Plus Premium Gold só pra tirar mais dinheiro dos assinantes!

levI sIlvA
levI sIlvA
7 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

Pra cobrir os recentes fiascos dos filmes que eles insistem em produzir com padrão de qualidade abaixo de ruim…
Depois, alguns dizem que a Disney não é obrigada a fazer filantropia…!

eduspacca
eduspacca
8 horas atrás

Que jogada sensacional do Moutet, Dalcim!

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
5 horas atrás
Responder para  eduspacca

Verdade. O que tem de encrenqueiro, tem de divertido.

Ronildo
Ronildo
8 horas atrás

Draper, um dos melhores tenistas da atualidade perdeu para Cilic. Isto contraria totalmente a tese do P. A. sobre as finais de Wimbledon 2017 e AO 2018.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
8 horas atrás
Responder para  Ronildo

Na verdade foi um vexame o Draper perder em casa tanto pro Lehecka quanto pro semiaposentado Cilic. Esse inglês não vai vingar se continuar assim.

Fernando
Fernando
7 horas atrás

Aquela velha história até agora Fonseca é herói se ele perder amanhã para o chileno ele vira o pior tenista que o Brasil já teve. Vamos devagar acredito que o garoto pode chegar até às quartas de final dependendo da chave e se bater o espírito do Guga de Roland Garros de 1997 quem sabe uma semifinal.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: [email protected]
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: [email protected]

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