Gauff domina final dos 100 erros e pode esquentar circuito

A espera pareceu longa. Vinte e um meses depois de erguer o troféu no US Open e comprovar sua condição de nova joia precoce do tênis feminino norte-americano, Coco Gauff voltou a erguer um troféu de Grand Slam, em piso totalmente diferente mas diante da mesma adversária, sinal evidente de sua capacidade de adaptação.

Mas se nos dermos conta que a campeã de Roland Garros tem ainda apenas 21 anos recém completados e se solidifica como número 2 do ranking, esse jejum fica menos significativo. Afinal, na finalzinho da última temporada, ela também foi campeã do Finals e nestas últimas semanas fez todas as finais importantes sobre o saibro europeu, tendo perdido para Aryna Sabalenka em Madri e para Jasmine Paolini em Roma.

O quanto Gauff pode colocar fogo no circuito feminino a partir de agora? É difícil dizer, porque sua distância para o número 1 é muito grande e ainda lhe faltam alguns atributos essenciais no seu jogo, como um saque menos irregular – terminou a campanha com 41 duplas faltas nos sete jogos realizados -, um forehand confiável e confiança para fazer transições mais seguras à rede.

De qualquer forma, é uma tenista extremamente veloz, o que lhe confere grande poder defensivo, e um título deste tamanho certamente irá contribuir para serenar muito mais a cabeça. Esses atributos aliás se mostraram essenciais na virada em cima de Sabalenka. Decidida a fazer a adversária bater sempre mais uma bola, a norte-americana induziu a número 1 a inacreditáveis 70 erros, ou seja, quase 60% dos 119 pontos que Gauff anotou na partida. Mas não foi só. A norte-americana também fez 30 winners – o que empatou com as 30 falhas – e portanto apenas 19 lances foram os chamados ‘erros forçados’. O duelo viu também 34 break points no total, sendo 21 deles permitido por Sabalenka e seu poderoso saque, que foi perdido nove vezes.

A final feminina se realizou em mais um dia de condições climáticas difíceis na Philippe Chatrier, onde o vento era forte e trocava por vezes de direção, o que certamente atrapalhou demais as tenistas e contribuiu para um nível técnico aquém do esperado. Mas novamente tem que se dar muito crédito a Gauff por ter optado pela tática correta nesse tipo de situação, ou seja, carregar a bola mais de spin e assim diminuir a margem de erro.

Na entrevista oficial, Gauff destacou a cabeça fria após perder um tiebreak em que teve chances e por isso o valor desse novo Slam está justamente no “reflexo de meu amadurecimento”, recordando do nervosismo gigante que sentiu na final de 2022 diante de Iga Swiatek. Ela diz que sempre se achou mais perto de ganhar Roland Garros do que qualquer outro Slam e não escondeu seu descontentamento ao saber que Sabalenka afirmou que, se Swiatek tivesse vencido a semi em cima dela, seria a campeã.

Aliás, a bielorrussa não anda lidando bem com as derrotas e esta pareceu pesar ainda mais sobre ela, talvez porque havia superado Iga na quinta-feira e se achado na obrigação de ganhar. Sabalenka reclamou do vento e de quiques irregulares da bola, considerou-se mentalmente instável e afirmou ter feito sua pior apresentação em meses, concluindo com um “ela ganhou não porque jogou um tênis incrível, mas porque eu errei demais”.

Sinner ou Alcaraz?

Muito antes do que se pensava, o dueto Jannik Sinner e Carlos Alcaraz começa a repetir o domínio que o Big 3 marcou em suas longas duas décadas de existência. Afinal, este já será o sétimo título garantido entre os dois nos oito últimos Grand Slam e nada menos que o sexto consecutivo. O espanhol ganhou todas as quatro finais que fez neste nível, em três pisos diferentes, Sinner nunca perdeu em três, todas na quadra dura.

Não resta dúvida que, apesar de ser um ano mais jovem, Alcaraz tem um currículo muito mais expressivo sobre o saibro, superfície em que Sinner acaba de alcançar suas duas primeiras grandes finais, de forma seguida, em Roma e Paris. O espanhol também tem 8 a 4 no histórico – 7 a 4 em nível ATP – e portanto a lógica coloca favoritismo para o número 2 do mundo, ainda que o italiano tenha liderado por 2 sets a 1 antes de cair no quinto set na semi do ano passado em Roland Garros.

Será um duelo entre as variações e improvisações de Alcaraz diante da solidez absoluta e frieza de Sinner. Tem tudo para ser uma final histórica.

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Marco Aurelio
Marco Aurelio
2 dias atrás

Gauff e Sinner!!! TOPsss

Marcos RJ
Marcos RJ
2 dias atrás

Sabalenka é uma tremenda jogadora, mas tem essa mania de dar declarações cafajestes quando perde jogo. Sem falar do hábito horrível de gritar toda vez que bate na bola.
Parafraseando o Romario… Sabalenka calada é uma poeta.

Paulo A.
Paulo A.
2 dias atrás
Responder para  Marcos RJ

De fato, ela foi muito deselegante na cerimônia de premiação. Mas o choro de derrotada é livre.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 dia atrás
Responder para  Paulo A.

Choro após derrota em final, desespero, desde 2009 na Austrália isso não é incomum…

Fabio
Fabio
2 dias atrás
Responder para  Marcos RJ

Praticamente uma Cecília Meireles.

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
2 dias atrás

Gosto tanto da Gauff quanto da Sabalenka, como já disse antes. Agora… a bielorussa, mais até que seu jogo, precisa melhorar o mental. Frequentemente tem se mostrado uma má perdedora, como se pode ver na entrevista.
Como era esperado, disparou seus petardos acompanhados de gritos, enquanto que a Gauff foi se defendendo aos trancos e barrancos.
No saibro e nas condições descritas acima, deu certo pra jovem americana.
Fiquei feliz por ela.
E amanhã, pra mim tanto faz Sinner ou Alcaraz. Gosto do jogo dos dois e quem sai ganhando é o esporte com esses dois fora-de-série.

Última edição 2 dias atrás by Maurício Luís Sabbag
Paulo F.
Paulo F.
1 dia atrás
Responder para  Maurício Luís Sabbag

Na verdade, demorou para que ambos fizessem sua primeira final de Slam né?

jmsa
jmsa
2 dias atrás

Em muito tempo eu não via uma final tão ruim tecnicamente como essa ,um dos piores jogos que uma final de grande slam já teve .
Aryna sabalenka ,a virtude do verdadeiro campeão é dar mérito ao adversário na derrota ,caiu um pouco no conceito de vários

SANDRO
SANDRO
2 dias atrás

Uma final de baixíssimo nivel técnico… Ambas jogaram mal, excesso de erros e de jogadas bisonhas e horrorosas… Infelizmente o emocional prevaleceu e a parte técnica ficou devendo e muito, porém, alguém teria que vencer este “Jogo dos 7 erros” e seria quem errasse menos na hora de decidir… Agora me resta torcer para a dupla Jasmine Paolini e Sara Errani no Domingo… Que diferença da Final do Masters Mil de Roma, na qual o jogo entre Jasmine Paolini e Coco Gauff foi muito mais interessante que esta Final errática de Roland Garros…

André Aguiar
André Aguiar
2 dias atrás

O vento existiu para as duas mas prejudicou mais a Sabalenka, cuja vantagem em relação às adversárias é a potência dos golpes mais retos, os quais normalmente lhe conferem os pontos necessários para vencer. O vento forte reduz muito essa vantagem, pois tira a precisão desses golpes e vai minando a cabeça. Daí os monumentais 70 erros não forçados, 40 a mais que a Gauff, diferença equivalente a 10 games. A bielorussa não sabe e acho que não aprenderá golpear com muito spin para se virar em dia de vento. Portanto mérito da Gauff que tem esse golpe e manteve a cabeça no lugar. Sabalenka foi infeliz na coletiva ao dizer que a Iga teria vencido hoje a Gauff. Era melhor ter dito que provavelmente ela (Sabalenka) teria perdido da polonesa na semifinal de quinta-feira se as condições climáticas fossem as mesmas de hoje (vento forte, sem chuva e portanto com o teto aberto).

Luiz Evandro
Luiz Evandro
2 dias atrás

Não entendo porque não fecham a quadra quando há muito vento, que só faz o nível do jogo cair muito. Deveria se pensar mais na qualidade do espetáculo e no torcedor que pagou caro.

André Aguiar
André Aguiar
2 dias atrás
Responder para  Luiz Evandro

Penso o mesmo. Acredito que há bons modelos de previsão de velocidade do vento que permitam estabelecer um limite acima do qual o teto seria fechado.

Felizmente, segundo o site Meteo France, a previsão é que o vento amanhã não seja tão forte como o de hoje, cujo pico ultrapassou os 60 km/h. Deve ficar na faixa de 20-40 km/h, mais forte no início e melhorando no decorrer do jogo. Ou seja, uma condição não ideal, mas melhor que a de hoje.

Última edição 2 dias atrás by André Aguiar
Groff
Groff
2 dias atrás

Palpitei Alcaraz em 4. Vamos ver como vai ser.

Marcelo Reis
Marcelo Reis
2 dias atrás

Coco Gauff em Roland Garros:

2021: perdeu para a campeã
2022: perdeu para a campeã
2023: perdeu para a campeã
2024: perdeu para a campeã
2025: CAMPEÃ

Bateu e bateu até conseguir!

Luciano
Luciano
2 dias atrás

Apesar do Sinner estar jogando muito, acho que o Alcaraz leva. Dalcim, na próxima final de Slam talvez vocês poderiam sortear uma raquete pra quem acertar o resultado, pra prestigiar a galera que está sempre participando aqui e contribuição pro site.

Ronildo
Ronildo
2 dias atrás

Parabéns à Gauff por mais este título tão difícil, sob condições muito ruins, principalmente por causa do excesso de vento ocasionando muitos erros não forçados na partida.
Quanto à Sinner e Alcaraz creio que disputarão por muito tempo a hegemonia do circuito. Pelo andar da carruagem, Alcaraz vence RG e W, enquanto Sinner fica com o US Open.

Marcelo Reis
Marcelo Reis
2 dias atrás

Se não me falha a memória, teremos 7 finais vencidas de GS amanhã em quadra. Todas de que participaram. Um deles perderá a sequência invicta.

Rob
Rob
2 dias atrás

Sabalenka é uma atleta transparente….estava frustrada com seu próprio jogo, admitiu que fez um péssimo jogo e não sei onde está o drama. A fala dela sobre a IGA sim…foi bem sem noção. A Gauff , a meu ver, não foi desmerecida…os 70 erros falam por si.

PedroP
PedroP
1 dia atrás
Responder para  Rob

a gritolenka é marrenta e uma péssima perdedora , isso é fato….

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
2 dias atrás

Apesar do vento e do nível técnico sofrível, a Gauff fez 2 pontos que valeram o ingresso. 1) devolução bombástica na paralela; e 2) defendeu um ‘smash’ da Sabalenka com o revés. Achei coisa de cinema.
Lembrei de um lance bem parecido na final de RG 1989. A favoritaça Steffi Graf fez um ‘smash’ no revés da espanhola Arantxa Sanchez, que adivinhou o lado e deu uma passada fantástica na paralela.
E Graf perdeu o jogo.

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
2 dias atrás

A derrota da Sabalenka nesta final de Roland Garros 2025 lembrou um pouco a derrota do Djokovic para o Wawrinka na final de 2015. Em 2015 esperava-se que o Djokovic fosse campeão após eliminar o supercampeão Rafael Nadal nas quartas de final, mas o Wawrinka não deixou. Agora em 2025, após a Sabalenka eliminar a tricampeã Iga Swiatek, esperava-se também a vitória da bielorrussa, mas foi a Gauff que saiu campeã. Mais uma prova de que ninguém ganha de véspera. Existem alguns tenistas que conseguem lidar melhor com a frustração pela perda de títulos nas entrevistas logo após os jogos. A Sabalenka terá que aprender a controlar melhor as suas emoções pra não dar declarações deselegantes e procurar reconhecer mais o mérito das adversárias. Em 2025 são duas finais de Grand Slam perdidas para tenistas norte-americanas, Madison Keys e Coco Gauff.

Paulo A.
Paulo A.
1 dia atrás

Dalcim, achas que a iminente temporada de grama pode ser a redenção da pífia campanha da Bia neste 2025? Ela já provou que sabe jogar bem e venceu bons torneios no piso original do tênis…

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
1 dia atrás

Alguns se expressaram anteriormente sobre a possibilidade de fechar o teto.
Considerando que a atividade esportiva é majoritariame entretenimento, os dirigentes estão vacilando, pois o que se acredita é entregar o melhor produto possível para o público e o teto fechado garante um espetáculo muito melhor do que jogando sob ventos de 30, 40, 50 quilômetros por hora. O conceito de que é um campeonato de quadras abertas é arcaico, pois temos que pensar em entregar o melhor produto possível.
Como exemplo cito sobre uma final disputada no Avenida Tênis Clube, de Santa Maria (RS), entre Marcelo Portela e Rodrigo Jardim, dois ótimos jogadores, primeira classe, que se aventuraram nos circuitos satélites da época. Pois bem, jogaram como se fossem quarta ou quinta classes devido a interferência do vento.
Alcaraz e Sinner sob aquele vento fortíssimo também não conseguiriam entregar algo melhor.
Clubes de futebol, futebol americano, natação e outros esportes que tem possibilidade, fecham suas praças esportivas proporcionando shows melhores. Por que não, o tênis adotar tal medida inteligente.

Edvaldo R Reis
Edvaldo R Reis
1 dia atrás

Gaúf / Alcarax

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
1 dia atrás

Mudando de esporte, terminou a prova de Moto2 e o brasileiro Diogo Moreira terminou em segundo lugar, distante três milésimos de segundo do vencedor, ou seja, 69 milímetros atrás, considerando que cruzaram l linha de chegada a 250 km por hora.
Parabéns ao nosso representante!!!

Realista
Realista
1 dia atrás

A Gauff fez o que o Djokovic deveria ter feito com o Sinner: enrolar e fazer o adversário perder a confiança e cometer erros.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Realista

O problema é o físico.

Refaelov
Refaelov
1 dia atrás

É óbvio q o “vento estava lá para as 2 jogadoras” mas é óbvio também para qlqr um q já jogou nessas condições que o jogador q joga mais ofensivamente e com bolas mais retas vai sofrer beeeem mais doq um jogador mais defensivo..

Dito isso, o caneco foi merecido sim para a Coco, q fez finais em todos os principais torneios de saibro na temporada e especificamente nessa final, conseguiu sacar muiiiito melhor doq sacou no torneio inteiro(inclusive cometeu menos DF q a Sabalenka hj)..

Por fim, eu sou super fã da Aryna mas, foi deselegante demais esse discurso pós derrota, condições climáticas adversas fazem parte do jogo, encontrar alternativas nos dias ruins tbm.. E não é a 1° vez q ela dá essa bola fora..

PedroP
PedroP
1 dia atrás
Responder para  Refaelov

ela “sempre” da essa bola fora Rafael, é deselegante e péssima perdedora.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
1 dia atrás

Gauff campeã, merecidissimo, está de parabéns!!!
Sabalenka, apesar da derrota, é a melhor jogadora da atualidade e podemos confirmar pelos dois rankings, liderados com certa folga.
Apesar de ser a jogadora a ser batida, ela tem muito a melhorar, principalmente na parte emocional.
Será que não foi alertada pela equipe sobre a possibilidade da interferência do vento forte. Talvez se tivesse uma conversa, ela fosse mais paciente e estratégica em quadra.
Acredito que ela esteja mirando um objetivo muito acima da situação atual, que é excelente, estando agindo de forma precipitada pela pressa de alcançar tais feitos.
Precisa, também, melhorar as declarações pós jogo.
No mais, vivendo e aprendendo. Com certeza ela vai aprender.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás

Estou achando Alcaraz bem nervoso.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás

O espanhol subiu o nível.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás

Alcaraz vai ter que escalar uma montanha. O ponto positivo é que essa montanha não é o Everest (Nadal).

André Aguiar
André Aguiar
1 dia atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Vai ter que escalar a Marmolada.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás

Segundo set muito bom. Sinner pediu pra perder, mas acabou vencendo. Voleios medíocres no final, rs.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

Eles vão fingir que não viram rs.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás

Alcaraz ganhou 1 set. Vamos virar e acabar com as chances do Sinner slam ele WB rs.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Paulo Sérgio

*em WB

Roger Fedeiros - A Barangona!
Roger Fedeiros - A Barangona!
1 dia atrás

Depois da deplorável cena do “xixi” da Sabalenka e equipe sobre o troféu de vice do AO, achei que tinha chegado ao fundo do poço, só que não, ainda havia um alçapão! Ô moça chata e arrogante (qualquer ordem atende aos adjetivos).

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás

Acho que a virada começa agora

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás

Alcaraz 6 a 2 no quinto set.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás

Sinner entrará pra lista dos maiores amarelões da história se perder isso aí. Como treme pro espanhol.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

E torço por isso.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Estou pensando aqui: será um castigo merecido pela trapaça. Deveria estar suspenso e o GOAT na final.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

Putz Paulo, não diga uma coisa dessas, o cara é um gigante q ainda vai ganhar muito. Se pensarmos assim o espanhol também serviu pro titulo e não fechou. Os dois poderiam vencer, jogaço espetacular…

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás
Responder para  Luiz Fernando

Já está dito, rs.

Sinner abriu 2×0, teve quebra de vantagem no terceiro, 3 pontos do campeonato e também sacou pro jogo no quarto set. A pipocadinha do Alcaraz nem se compara, fora o super tiebreak ridículo do italiano.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

Desde que Djokovic perdeu 3 Match-points contra Sinner na Copa Davis 2023 , nunca mais viu a cor da bolinha contra jovem Italiano. Jogar uma Semi de AOPEN 2024 ( sua casa ) e não ter uma Única chance de quebra de Serviço em 4 Sets , comprova quem é o Amarelão. Vamos ver se Australianos farão despedida a altura da feita para Rafa Nadal em RG 2025 . Aguardemos. Abs !

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Cite uma final de Slam que o Djokovic perdeu após estar vencendo por 2×0 e com 3 championship points a favor ou qualquer uma em que sacou pro título e perdeu. No aguardo. Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Luiz Fernando

Finalmente um comentário digno . Jannik Sinner é um Fenômeno em todos os pisos. Wimbledon está chegando para comprovar . Jogador Espetacular!!!. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 dia atrás

Sinner entregou o campeonato neste 4 set.
Duvido que resista ao quinto.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 dia atrás

Que partida espetacular estamos vendo. Acabou o Big3 e agora temos o Big2. Incrível como o esporte dá origem a craques e mais craques.
Alcaraz perdia 1×2 em sets, sacava 0-40, se recuperou, quebrou o italiano e agora teremos um set5 imprevisível, como o Dalcim previu ontem. Que força mental impressionante, cracaço.
O espanhol mostra claramente q não fica devendo nada em relação ao italiano em fisico, técnica e mental. Dois monstros, q dominarão o tênis por um período provavelmente bem longo…

Ronildo
Ronildo
1 dia atrás

A final de mais alta nível técnico em RG desde a memorável final de 2011.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Ronildo

Alto nível técnico com 6 a 1 no quarto set?

Ronildo
Ronildo
1 dia atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Sim, Nadal estava em todos os cantos da quadra!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 dia atrás
Responder para  Ronildo

Só vcs q consideram essa partida memorável, um massacre no final. Memorável foi a semi de 2013, essa foi equilibrada, qualquer um poderia vencer, mas vcs gostam de por o Federer nos lugares aos quais ele não pertence…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Luiz Fernando

Tu é que pertence L. F 1 . De longe o ” diversão garantida” mais baba ovo deste espaço kkkkkkkkkkk. Abs !

Ronildo
Ronildo
1 dia atrás
Responder para  Luiz Fernando

Sim, quando se fala em nível técnico, Federer sempre está acima.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 dia atrás
Responder para  Ronildo

No saibro só se for na paróquia de São Robin Soderling…

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Ronildo

E perde no final rs.

Paulo F.
Paulo F.
1 dia atrás
Responder para  Ronildo

Claro, por isso é monocampeão em RG e nunca levou Roma e MC esse “assombro” técnico…

Paulo F.
Paulo F.
1 dia atrás
Responder para  Ronildo

Sim, claro, Federer (para variar) foi esmagado como um inseto por Nadal em RG e foi uma final memorável.
Arrã…

Ronildo
Ronildo
1 dia atrás
Responder para  Paulo F.

O dono de 14 RG predominou ao fim da partida. Porém mencionei apenas o nível técnico, não a epicidade.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Paulo F.

Memorável foi a última em 2020 . Rafa Nadal : 6 x 0 , 6 x 2 , 7 x 5 Djokovic… Rsrsrs, Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Ninguém falou que essa foi memorável.

Paulo F.
Paulo F.
1 dia atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Assim como no AO em 2019: Nole 6 x 3 , 6 x 2 , 6 x 3 Rafa Rsrsrsrs Abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás

Jogaço maluco. Vai superar o AO 2012?

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás

O Big 3 foi substituído à altura.

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
1 dia atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Concordo plenamente. Eu ia escrever justamente isto.

Saulo G.
Saulo G.
1 dia atrás

Que partidaça dos dois maiores (greatest), onsiderando o tênis jogado!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás

Gostei do resultado. Alcaraz parou a máquina italiana. Caso contrário, era possível rolar um grand slam career.

André Aguiar
André Aguiar
1 dia atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Calendar

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  André Aguiar

Isso. Vlw.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  André Aguiar

Mas podia rolar grand slam career também em WB.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás

Lembrou a saudosa final do AO 2012 pela qualidade técnica e por ser uma partida longa.

Última edição 1 dia atrás by Paulo Sérgio
Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Quem assistiu as duas , a diferença de empurrar bolinhas, e partir pra cima, é assustadora . O Mundo viu 123 bolas vencedoras no Saibro de Roland Garros 2025 . Digna de dois Fenômenos do Esporte. Abs !

Ronildo
Ronildo
1 dia atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Sinner fechou o segundo set num contra-ataque mortal. Alcaraz estava dominando o ponto e quando foi pro winner recebeu um contra-golpe mortal. Mesmo Sinner estando defendendo uma bola muito difícil disparou dali mesmo uma bola vencedora. Na hora eu pensei: “Como o Alcaraz vai vencer este jogo?”.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Djoko e Nadal são os dois maiores vencedores do tênis. Sinner e Alcaraz para chegarem perto vão ter que manter esse nível por 15 anos. Menos com a emoção do momento.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Foram 110 no AO 2012 com os dois maiores da história com 46 majors.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Releia . 123 bolas vencedoras no Saibro. Nada a ver com AOPEN. Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

E daí? Sinner e Alcaraz tem muita potência no forehand. De qualquer forma, AO 2012 foi uma partida espetacular também.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás

Sinner e Federer podem se cumprimentar: estão no rol dos jogadores que jamais poderão ser GOAT’s. Campeões de verdade fecham jogos.

Só fiquei com dó da mãe do italiano.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

Não acredito que li este comentário. És digno de pena . Abs !

José Yoh
José Yoh
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

Então Federer não era o GOAT quando tinha todos os recordes?
Concluo então que vc acha que números não são suficientes para definir um GOAT.
E cuidado que Sinner ainda é bem jovem, rsss
Abs

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  José Yoh

Yoh,

Não entendi sua pergunta na página principal.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

Calma, vocês estão muito nervosos com a comparação do 40-15 com o 0-40.

Rodrigo Figueiredo
Rodrigo Figueiredo
1 dia atrás

A conferir como Sinner vai se recuperar desse baque. Ele tem a cabeça muito boa, mas…

De resto, Alcaraz pode ou ganhar confiança de vez e demolir em Wimbledon, ou dar uma “relaxada”, o que talvez abriria espaço para o Nole. A conferir.

Paulo F.
Paulo F.
1 dia atrás

“Parabéns” Sinner, já poderá amealhar uma marca de pipocas como patrocinador.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 dia atrás

Partida espetacular, de altissimo nivel. Alacraz demonstrou q tem uma força mental impar, pois saiu de situações terríveis no set4, serviu pra fechar a partida e foi quebrado e ainda teve forças pra jogar um tiebreak de campeão;
Sinner poderia ter vencido, bateu na trave, deve estar muito frustrado, mas esse trofeu vai vir no futuro, acho q ninguém duvida. E foi bem tranquilo no discurso final a despeito de muito triste quando recebeu a bandeja;
Muito legal ver Agassi em quadra, foi outro q venceu RG de virada perdendo de 20, uma lenda do tênis, sempre torci muito por ele;
E por fim, o hino espanhol não para de tocar em RG…

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 dia atrás
Responder para  Luiz Fernando

“Alacráz” ?

Acho que esse tal de “Alacráz” hoje lacrou (rs)

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 dia atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

A ultima frase mexe com vcs não é, aí tem q arrumar algo pra postar kkkk…

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 dia atrás
Responder para  Luiz Fernando

Mexe comigo por que?

Nada a ver, amigo. Eu estava torcendo pro Alcaraz mesmo.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: [email protected]
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: [email protected]

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