Halle (Alemanha) – A temporada de grama não começou com o resultado que João Fonseca esperava. Eliminado na estreia do ATP 500 de Halle, o carioca de 18 anos e número 1 do Brasil deixou escapar um match-point na última terça-feira contra o italiano Flavio Cobolli, 24º do ranking. Mas apesar do resultado negativo e da derrota nos detalhes, ele segue confiante para a sequência do ano.
“Derrota dura, no detalhe. Mas na grama, o jogo é assim”, disse Fonseca, após a derrota por 5/7, 7/6 (7-3) e 7/6 (10-8) para Cobolli. “E como eu já disse antes, cada semana tem sido um aprendizado na minha carreira. Dói porque foi quase, mas tenho que seguir evoluindo e jogando que vão vir coisas boas”.
Fonseca também disputou a chave de duplas em Halle, ao lado do grego Petros Tsitsipas. Eles perderam por duplo 6/4 para o português Francisco Cabral e Lucas Miedler.
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O próximo compromisso de Fonseca no circuito será o ATP 250 de Eastbourne. O atual 57º do ranking busca uma vitória na grama pela primeira vez em nível ATP. Ele tem duas vitórias no piso em nível challenger no ano passado. Na sequência, disputará a chave principal de Wimbledon pela primeira vez na carreira.
Eterno “detalhe”… outro tiago wild
Zoe Arte, hater novo chegando.
❤️
Vergonha e esta se escondendo por trás de um novo nome…
Analisem a mensagem e não o mensageiro
Entende muito de tenis…
Verdade! Tomara que eu esteja bem enganado, mas será mais um brazuka da mesma safra pós aposentadoria de Guga.
Muito cedo para falar em “eterno”. Talvez seja, mas ele tem muito jogo pela frente até realmente mostrar até onde vai. Eu vejo bem diferente, tem muito potencial, vai superar o “detalhe”, e dar muitas alegrias aos torcedores. E somos muitos torcendo e acreditando. Fácil nunca será.
vergonhoso o seu comentário
MAs qual detalhe ele quis dizer? Espero q não tenha sido o escorregão e tenha sido detalhe no sentido figurado.
Diante do 24° do mundo, que tem 6 anos mais no circuito do que Fonseca, o brasileiro ganhou um game a mais e só perdeu por 2 pontos o tie breaker decisivo.
Detalhe pq teve mp por ex… foi um jogo muito parelho.
No início do ano pensei: “Esse garoto vai dar muitas alegrias ao BRasil.”
Hoje já não tenho o mesmo pensamento. Espero estar errado.
Ele já deu algumas alegrias. Ganhou um torneio na Argentina vencendo os melhores tenistas argentinos. Para mim já foi um feito incrível fazer isso com 18 anos.
Isso aí é a coisa mais absurda que se pode falar para um tenista. Um tenista não tem que dar alegria coisa nenhuma pra ninguém. Se fosse jogador de futebol, que joga com uma equipe e tem uma torcida pagando ingresso, poderia haver alguma cobrança, mas sem exageros. O tênis é um esporte altamente individual, o cara corre sozinho, se mata sozinho dentro da quadra, há partidas em que os tenistas estão nas últimas fisicamente falando. Ele tem é que se concentrar em sua carreira e melhorar o nível de seu jogo detalhe por detalhe com sua comissão técnica. Aí, com esta base, vai disputar as partidas para o crescimento de SUA CARREIRA, não para fazer a alegria de desconhecidos, mesmo que da mesma nacionalidade. E quem gosta deste esporte acompanha. Quem não gosta de tênis, tem futebol, basquete, vôlei, filmes, novelas, etc. Para o público é apenas entretenimento. Para o tenista é a sua carreira! Ele não tem que colocar uma carga emocional em suas costas e as pessoas em geral, se fossem um pouco mais empáticas, jamais fariam isso também.
Voce está errado sobre individualizar demais. A carreira de tenista não é “sozinha”. Deve satisfação ao torcedor e sim, dar alegrias para quem fica alegre sendo torcedor.
Os grandes prêmios só existem pq há torcedores pagando ingresso, pagando streaming e os patrocinadores só despejam dinheiro pq há essa grande massa de torcedores olhando suas marcas.
Se não fosse o torcedor, de onde surgiria o dinheiro para os prêmios? Torneios amadores, por exemplo, é um prêmio pequeno de um acumulado de inscrições que os participantes pagam.
Concordo com seu ponto de vista Realista, só que não concordo com a responsabilidade de “dar alegria”. Gostar de esportes é uma coisa, agora depender de pessoas que não conhecemos e que não nos conhecem para sentir alguma alegria é uma vida muito pobre e sem propósito. Deveria ser uma relação sem pressão, apenas voltado ao prazer monetâneo. Uma coisa super relax. Se deu, tudo bem, se não deu, existem (ou deveria existir) outras mil coisas para se ater.
Uai. Se o cara se propõe a ser um atleta de ponta, sabe que vai cativar torcedores em seu esporte. E sabe que as pessoas vão se alegrar ou mesmo sofrer junto com ele a cada jogo. As pessoas torcem, acompanham, muitas pagam ingressos, etc. Agora, você está certo demais que ele não tem que carregar isso como um “peso”, e não tem obrigação de nada.
A pior coisa que existe no esporte é essa pressão SÐR nos esportes individuais. O Diego Hipólito foi durante uns 5 anos o melhor ginasta em certa modalidade, acho que era o solo. Era só questão de esperar para ganhar ouro olímpico. Chegou na hora, pifou! Se ele fosse atleta de um país que ganhava muitas medalhas de ouro, seria “mais uma”, mas como é atleta de um país que cada medalha é uma “salvação”, então…
O João fez um grande jogo, de igual pra igual contra um tenista mais experiente e melhor ranqueado.
Essas partidas difíceis vão trazer a experiência necessária para vencer e /ou não perder nos detalhes.
Temos um tenista promissor.
Tempo ao tempo.
Bora, João!
No momento, 18 anos, ele deve aprender muito mais com derrotas do que com vitórias que as vezes mascaram a necessidade de melhorar, mas vai ser difícil a plateia aqui aguentar esperar ele ter 21 anos, qdo as cobranças são mais reais!
Os detalhes são o excesso de porrada, bolas para fora, detalhes já bem comuns. Pelo jeito tá seguindo a linha do Thiago Wild, baita talento que tá desperdiçando a carreira por causa das pancadas descalibradas.
Menos … muito menos… tá se achando …. menos….muito menos….
Tudo depende de qual referência se usa pra comparar com o João Fonseca. Se for comparar com o Carlos Alcaraz, provavelmente o Fonseca não vai alcançar os mesmos resultados com a mesma idade. Mesmo se comparar com o Sinner, talvez os resultados do Fonseca serão inferiores. Então, o melhor é comemorar os pequenos progressos. A começar que nos últimos torneios ele está entrando direto nas chaves principais, sem precisar disputar o qualificatório. E acredito que os bons resultados e títulos nos grandes torneios virão em breve, em até 2 anos, junho/2027 quando nem terá completado 21 anos. E até chegar lá ele vai ajustando exatamente os detalhes, dosar e saber escolher melhor os golpes, melhorar a parte física e alguns outros detalhes que ele próprio vai perceber e o pessoal do seu entorno vai passar pra ele. Não tem jeito, os tenistas têm que ganhar o tempo todo para não sofrerem críticas. Se o Alcaraz ou o Sinner ficarem um tempo sem ganhar título, irão receber críticas. Um bom exemplo é a Emma Raducanu, que ganhou o US Open quando faltava dois meses pra completar 19 anos, mais ou menos a idade que o Fonseca tem hoje, depois não ganhou mais nenhum torneio e tem gente por aqui que chama a britânica de jogadora de condomínio ou modelo da internet. Todos esses críticos imagino que estejam no Top 100 mundial em suas profissões.
Eu entendi que foi isso que o Thomaz Koch quis dizer, quando mencionou sua preferencia para que ele fosse para o College nos EUA. A cobrança no profissional é mais forte. No Universitário seria mais gradual. Não é possível ter os dois.
Tudo dentro do script. Mais importante do que o resultado é a evolução. Mostrou um ótimo saque e um ótimo forehand quando bateu equilibrado. O que ele precisa com mais urgência é melhorar o físico para ter mais velocidade e melhorar o footwork. Assim, poderá chegar antes e bater mais firmado no chão. Os golpes precisam de mais variações, principalmente angulações, top spins e, para a grama, slices. É um processo. Não me parece que ele seja um fenômeno tão natural quanto o Alcaraz, mas a evolução está dentro do script.
Discussões bobas. João tá jogando no nível real de ranking dele 20. Então pode sim perder pra QQ um por detalhes ou não nesse nível de ranking 20. Vai melhorar muito e logico que poderá bem chegar no top 10 daqui um ano. Por enquanto Fonseca e Cobolli mesmo nível embora acho o João melhor jogador porém com pouca experiência onde pesa a favor do adversário.